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PREPARADO PARA PERDER MERCADO PARA O ESTRANGEIRO?

Muito se fala da entrada dos escritórios estrangeiros no âmbito de atuação nacional. Se isso já acontece, vai acontecer ou nunca acontecerá não é o propósito de minha escrita hoje. Pretendo mostrar aqui o resultado que acontecerá depois de uma eventual entrada destes amigos/inimigos no mercado.

Vale lembrar que já acontecem parcerias entre escritórios nacionais (geralmente de grande porte) e internacionais, onde pontualmente uma empresa que tenha filiais em diferentes países se apoia em escritórios parceiros já consagrados para ter uma atuação coesa, sem fronteiras e sem problemas.

Em termos de qualidade de percepção empresarial e corporativa (não falo aqui de qualidade de estudo e entendimento das leis), a verdade é que a cultura internacional é muito diferente da nossa, principalmente no que se refere à imagem que o advogado passa ao mercado em geral. As culturas de imagem corporativa (em especial a americana e britânica) mostram o escritório como impecável e pró-ativo, sempre. Até advogados “solos” se mostram da maneira correta, adequados e equipados para modernidade, com seus sites, logotipos e folders diferenciados, newsletter informativa, programas jurídicos com banco de dados atualizado, manuais de atendimento e por fim ações de comunicação com o mercado, como palestras e workshops. Se o advogado autônomo faz isso, imagina o escritório de advocacia estruturado. Tenho certeza que aqui alguém vai levantar a bandeira do “não podemos”, referindo-se ao código de ética e provimento 94/2000 que não existem como impeditivos de atuação em outros países. Porém é só fazer uma breve pesquisa no “Professor Google” que percebemos que isso não é bem a realidade de hoje e o escritório brasileiro pode sim se estruturar de uma maneira organizada, ética e que exponha seu serviço de maneira correta ao grande público.

Hoje a realidade brasileira é que grande parte dos advogados e escritórios acha que é visto de uma maneira correta, porém é visto como desestruturado e desorganizado. O que falar de um escritório que não tem seu e-mail representativo (@nomedoescritorio.com.br) ou que não tem um plano de recompensa para clientes ativos, apenas para citar algumas ferramentas do marketing jurídico? Vergonhoso.

E isso me leva à questão inicial, ou seja, qual será o resultado do encontro advogado americano extremamente estruturado versus advogado brasileiro extremamente “vamos levando como dá”? Na minha concepção, acho que o advogado brasileiro, infelizmente, levará a pior. No mundo constantemente evolutivo e informatizado que vivemos, o empresário tem a vantagem de escolher o que melhor lhe convêm. Se você não causa a boa impressão correta, não terá a segunda oportunidade de tentar. Como sabemos que o advogado internacional já entra em nosso país com esta boa impressão agregada como fator cultural, imagina como será o mercado depois de alguns anos de atuação estrangeira? Preparado para perder mercado?

Saindo da esfera advocatícia, informo, com pesar, que este desapego com a qualidade de serviços e imagem corporativa não é apenas um direito dos advogados. Recentemente participei de uma feira em que, literalmente, tudo deu errado. Do fornecedor do stand até a coordenação geral do evento, tudo atrasou, foi finalizado com falhas ou eventualmente não foi entregue. Pontual como sou, quase não acreditei quando escutei do fornecedor “entregue com só 40 minutinhos de atraso”. Minha resposta foi óbvia “A propósito, seu pagamento só será feito em 40 diazinhos”. Isso me faz pensar na cultura de fornecedores que temos hoje no país, em que um “trabalho bom” (na cabeça deles) é um trabalho entregue com pouco atraso. Sem me estender muito no sermão, é claro para mim que no Brasil, em geral, temos fornecedores nivelados por baixo, sem qualidade suficiente para nos deixar tranquilos ou querendo nos envolver novamente com este serviço. Antes que os empresários e advogados que eventualmente tem qualidade me crucifiquem, vale lembrar que este texto é voltado aos que não tem – como diriam os americanos – o “fator Uau!”, ou seja, o primor no serviço ou produto que nos faz ficar de boca aberta e indicar o fornecedor para todos os conhecidos.

Gostaria de deixar aqui um conselho para os advogados brasileiros e já que estamos falando sobre o mercado internacional, existe uma expressão inglesa que diz “Step Up” e que quer dizer algo como “eleve seu nível”. Sem dúvida alguma, a maioria dos advogados hoje precisa se preocupar com este tipo de conceito evolutivo se quiser permanecer no mercado.

O futuro advocatício está pautado: é melhorar ou ver o mercado sendo colorido por outras cores que não sejam o verde e amarelo.

Bom crescimento!

 

Alexandre Motta

 

Alexandre Motta é consultor da Inrise Consultoria em Marketing Jurídico e através de sua experiência prática em marketing jurídico, atualmente mantém inúmeros escritórios sob sua responsabilidade de atuação e crescimento ético.

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